quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um novo tempo nos espera!

Dia após dia, o cristão vive uma luta.

No jovem, isso ganha maiores proporções. O mundo está nos atraindo de formas cada vez mais ferozes. Além das drogas, bebidas, e tantas outras coisas, o mundo está nos ensinando que devemos nos entregar uns aos outros, em nome do prazer e do agora, levando-nos não somente a um desrespeito do outro, mas a um auto-desrespeito.

Está na sina do cristão o estigma da fragilidade, da humanidade, a inclinação natural do homem ao pecado. O mundo cava em nós o buraco da tristeza, da carência, da solidão... e o próprio mundo tem tentado (e conseguido) remediar essas dores por ele mesmo causadas.

Isto nos faz entender um pouco mais porque tantas pessoas têm procurado essa “fuga”. Não é nada mais do que a busca pelo amor, para completar o amor que existe em nós, para ser amado e amar.

Nos cristãos que se deixam abalar pela tristeza, e achar que “é assim mesmo”, “não tem o que fazer”, estamos deixando de viver a luz que devia nos guiar, para que vivamos à sombra do que poderíamos ser, afastados da luz.

É preciso encarar a situação com certo olhar de revolução, decididos pela mudança, inconformados com o que nos cerca, e nos voltar ao sol, acreditar no amor que existe em nós, e buscar o amor que quer nos completar, e que essa busca seja decidida e eficaz, pois o amor é capaz de mudar tudo! Um novo tempo nos espera, se a luz de Deus nos fizer enxergar que o velho já passou, já não há passado a temer!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sede vós mesmos o canto que ides cantar - por Nettinho Amorim

Hoje em dia, conseguimos ver que o número de ministérios vem crescendo, motivados por diversos fatores; muitos até por pura ‘diversão’, acabando por adotar o nome ‘ministério’ por achar mais bonito que conjunto, grupo, banda etc.Mas outra coisa que vêm crescendo dentre todos os ministérios e bandas, diz respeito às escolhas das músicas de seu repertório.

Muitas das músicas que muitos grupos tocam por aí estão sendo incluídas nos repertórios por fatores altamente supérfluos: por serem músicas bonitas, emocionantes; por terem abertura para exibição de técnica musical ou simplesmente, por fazer sucesso.

Ah! Mas essas músicas, ao serem compostas, por acaso não foram inspiradas pelo Espírito Santo? Sim, Claro! Analisemos então:O Espírito Santo é aquele que move a Igreja, e nos move e renova pessoal e intimamente, te leva a experiências espirituais com o Criador. A partir dessa experiência a música vem, e é composta. Cada música dessa, tem como motivo principal, antes de ser animada ou reflexiva, de ser evangelizadora; portanto temos que deixar essa música nos evangelizar primeiro, permitir a nossa conversão diária dar um bom passo a partir da música: através deste mesmo Espírito que a inspirou em seu compositor, o mesmo Espírito se encarregará de nos evangelizar.

Por que será que essas músicas nos tocam, nos fazem sentir a presença de Deus?

As músicas mais ‘poderosas’ em termos de evangelização, são aquelas que falam de nosso testemunho: cantar aquilo que vivemos se torna o grande segredo; a palavra de Deus é clara sobre isso: “Mas há outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é válido” (João 5, 32)E é justamente ai que eu quero chegar: nós, ministros de música, precisamos trazer cada vez mais a música para dentro de nós, permitir com que o próprio Deus se faça presença, rezar com a música, se apossar/apropriar dela com autoridade, para que possamos cantar e contar, com o testemunho do que aconteceu na sua vida, através daquela música; na qual deve ter sempre como regra o embasamento do evangelho, palavra que por si só já é vida, já é Deus falando, para que assim, nosso testemunho sobre o Amor maior seja válido:

"Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós mesmos o canto que ides cantar. Vós sereis o seu maior louvor, se viverdes santamente." (Santo Agostinho)

ficumDeus,
Nettinho Amorim